quarta-feira, 8 de junho de 2011

Faltam estudos psicológicos que abordem novas possibilidades de atuar em situações de pobreza.

Apesar dos esforços de seguidos governos para a redução da pobreza no Brasil nos últimos anos, a questão ainda se configura como um problema de primeira grandeza no país. Como a condição de pobreza continua se fazendo muito sentida, o tema se mostra um campo fértil para pesquisas e trabalhos de caráter científico e acadêmico. O artigo “Psicologia e pobreza no Brasil: produção de conhecimento e atuação do psicólogo” fez uma revisão da contribuição da Psicologia para o entendimento da questão.
Publicada ano passado na revista Psicologia & Sociedade e de autoria dos pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Candida Maria Bezerra Dantas, Isabel Fernandes de Oliveira e Oswaldo Hajime Yamamoto, a pesquisa foi realizada em quatro etapas: “levantamento nas bases de dados referenciais disponíveis na Internet; construção de um banco de dados com 312 publicações; recuperação e categorização dos resumos de 209 artigos científicos” e “leitura e análise de 47 artigos científicos completos”, relata o texto.
Segundo os autores, mesmo que a produção da Psicologia sobre o tema pobreza seja bastante heterogênea, foi possível destacar alguns padrões após a execução das quatro etapas anteriormente citadas. De maneira geral, notaram os autores, a questão se desenvolve em dois vieses principais: ou há a descrição das condições de pobreza e relatos de experiência do próprio pesquisador em ambientes marcados por esta situação ou estudam-se os efeitos da condição de pobreza com outras questões sociais, enfocando, por exemplo, o desenvolvimento de crianças e jovens que vivem nas ruas.
Assim, consideram os autores, não se pode dizer que haja de fato padrões para como estudar a pobreza do ponto de vista da Psicologia, já que não foi encontrada “produção alguma que proponha efetivamente a construção de novos conhecimentos que embasem as práticas desenvolvidas com populações pobres”. Ainda que, principalmente a partir da década de 80, psicólogos tenham se interessado bastante pelo tema, haveria uma persistente “dificuldade de construção de modelos teórico-metodológicos que ofereçam ao profissional novas possibilidades de atuação”.

domingo, 3 de abril de 2011

Facebook, o novo espelho de Narciso

As mulheres gastam mais do que o dobro do tempo dos homens no Facebook: três horas por dia, enquanto eles gastam uma hora, em média. Entrar na rede social é a primeira ação diária de muitas delas, antes mesmo de irem ao banheiro ou escovarem os dentes. Uma atividade cumprida como um ritual todos os dias – e noites. Em um estudo, 21% admitiram que se levantam durante a noite para verificar se receberam mensagens. Dependência? Cerca de 40% delas já se declaram, sim, dependentes da rede. Elas são a maioria não só no Facebook (onde representam 57% dos usuários); também têm mais contas do que os homens em 84% dos 19 principais sites de relacionamentos.
Essas são algumas revelações da pesquisa feita pelas empresas Oxygen Media e Lightspeed Research, que analisou os hábitos on-line de 1.605 adultos ao longo de 2010. Mas cabe ainda perguntar: que motivos levam as mulheres a ficar tanto tempo na frente do computador? Vaidade? Necessidade de reconhecimento? Seria esse fenômeno uma nova forma de autoafirmação? Uma maneira de desenvolver sua individualidade aliada ao reconhecimento do outro? Será essa uma nova forma de buscar sociabilização?
Mais do que procurar uma resposta fácil, cabe, antes, compreender por que a auto-representação é mais importante para as mulheres que para os homens. Historicamente as representações femininas foram fabricadas por motivações sociais diversas: míticas, religiosas, políticas, patriarcais, estéticas, sexuais e econômicas. E, há mais de vinte séculos, essa fabricação esteve sob o poder masculino. As mulheres não produziam suas próprias imagens, eram retratadas.
Em obras de arte célebres vemos inúmeras Vênus adormecidas, (como as de Giorgione, 1509; Ticiano, 1538 e Manet, 1863); Madonas castas (nas imagens religiosas das catedrais católicas como as pintadas por Giotto, no século13, e Botticelli, no 15) ou mulheres burguesas no espaço doméstico cuidando da cozinha e da educação dos filhos (como as pintadas por Rapin e Backer no século 19). Eram cenas “pedagógicas”, que ensinavam o valor da maternidade, da castidade, da beleza e da passividade.
Artigo para Revista Mente e Cérebro, por Isabelle Anchieta. Isabelle é jornalista, doutoranda em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em comunicação social pela UFMG.

sábado, 26 de março de 2011

ORAÇÃO DA GESTALT

Eu faço minhas coisas, e você faz as suas.
Eu não estou neste mundo para viver as suas expectativas.
E você não está neste mundo para viver as minhas.
Você é você, e eu sou eu,
E, se por acaso, nós nos encontrarmos, será ótimo.
Se não, nada se pode fazer.
                                                       Frederick Perls
Não sou adepta da Gestlat, mas esta fala de Perls tem muito de todas as abordagens psicológicas, reflita um pouco e veja que não devemos nos desdobrar pelo outro e sim por nós mesmos. Afinal de contas, a pessoa com quem mais teremos que conviver é... nós mesmos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Esperma age como antidepressivo natural

Fernando Martins
Publicado na revista Scientific American um artigo sobre o estudo que conclui que o esperma age como um remédio natural para depressão. Sim, fazer sexo faz bem para o corpo e a mente, mas o caso aqui não se trata de uma questão emocional, mas sim, fisiológica.
Segundo o estudo, feito pela Gallup and Rebecca Burch, em conjunto com o psicólogo Steven Platek, da Universidade de Liverpool, é possível que o esperma atue sobre as mulheres como um antidepressivo natural. Aparentemente, logo que o esperma é absorvido pela vagina, ele age sobre os hormônios femininos.
O semen masculino é rico em componentes químicos como neurotransmissores, hormônios, endorfinas e imunossupressores, entre eles a serotonina, um dos mais famosos e conhecidos antidepressivos, e oxytocic, conhecido como o hormônio da confiança e do amor. Boa notícia, mas nem por isso devemos esquecer a camisinha. Sexo seguro é sempre a melhor escolha

terça-feira, 22 de março de 2011

Psikke: Rede Social de Psicologia

Se você estuda ou trabalha com psicologia você vai gostar desta novidade. O Psikke é uma rede social onde é possível interagir de diversas formas com pessoas de todos os lugares e que compartilham os mesmos interesses e inclinações.
Procurando artigos? Fontes? Material de pesquisa? Ou simplesmente pessoas interessantes para trocar ideias sobre Psicologia? No Psikke você encontra tudo isso.
Através desta rede social é possível que qualquer um tenha acesso diversos meios e fontes de pesquisa, material de estudo ou, simplesmente, uma boa conversa sobre a Psicologia e suas facetas.
A Rede Social de Psicologia Psikke permite que seus membros compartilhem seus artigos cientificos, resenhas, textos, slides, opiniões e experiencias acadêmicas, profissionais ou extra-curriculares.
Nesta rede existem diversos espaços para debates e trocas de experiencias, uma das figuras chaves é a sessão de Grupos, onde cada membro pode criar, administrar e/ou participar de qualquer um dos diversos grupos de discussão sobre áreas específicas da Psicologia, formulando debates sobre os temas propostos, além da disseminação de material de pesquisa, esclarecimentos de dúvidas, entre outras formas de compartilhar informações.
O Psikke oferece a oportunidade de debater sobre seus temas favoritos seja em grupos de discussão, trocando mensagens, construíndo páginas coletivas, deixando comentários em postagens ou interagindo das mais diversas maneiras dentro da rede.
Se gostou da idéia, cadastre-se e convide quem você conhece para fazer parte desta rede social que, apesar de embrionária, apresenta um grande potencial para ajudar a desenvolver a área Psi através da integração.
Fonte: http://psikke.com

quarta-feira, 16 de março de 2011

Políticas Públicas

Nos dias 17, 18 e 19 de Março de 2011 acontece em Goiânia no Auditório da Faculdade de Educação/UFG, Setor Universitário - Goiânia o seminário de Políticas Públicas realizado pelo CRP09, infelizmente as incrições foram esgotadas logo que foram abertas.
Com certeza será um grande evento!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Curso Online de Psicanálise: Teoria e Técnica

O curso Psicanálise: Teoria e Técnica, por meio da Educação a Distância oferece ao profissional, o conhecimento sobre Pulsão, Libido, Instinto, Funcionamento Mental e muito mais.
Carga Horária: 80 horas
Duração: 30 dias
Próxima Turma: 27/11/2010